por Camila Mangueira Soares
[Abstract]
“Sensors, processors, algorithms, and you” – this is how Apple publicize its new iPhone which enables capturing and editing images with a combination of lens and data processing via artificial neural engineering. In a provocative strategy, Huawei joins Leica and launches the “intelligent photography”: a precision system of multi-objective lenses using artificial intelligence. After all, what can we say of a single optical image that combines more than one trillion operations per second?
“Sensores, processadores, algoritmos e você”1 – é assim que a Apple clama por seu novo dispositivo móvel dotado de captação e edição de imagens com combinação de lentes e processamento de dados via engenharia neural artificial. Em estratégia provocativa, a Huawei faz parceria com a Leica e lança um sistema de precisão de multi-objetivas aliadas à Inteligência Artificial (IA): a “fotografia inteligente”2. Afinal, o que dizer de uma única imagem óptica que corresponde a mais de um trilhão de operações por segundo?
De certo que facultar sobre a imagem inteligente não corresponde a algo tão simples quanto a publicidade o faz pensar, mas diante do calor das ampliações das tecnologias da inteligência na era digital online, tal acepção não parece soar como uma realidade distante. Confesso que o título talvez não seja o mais adequado uma vez que conduz a muitas ambiguidades. No entanto, não é motivo para ignorarmos a aproximação cada vez maior entre as linhas dos fenômenos de desenvolvimento da imagem e do pensamento, os quais extrapolam o senso comum de “imagem mental”. Assim, o intuito deste texto é refletir sobre algumas das recentes transformações dos mecanismos da visão e das representações visuais. Continuar lendo