O mito do big data

por Lucia Santaella

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Diante do gigantismo da avalanche de dados e do volume informacional que passou a habitar as nuvens, a revista Wired, no seu número de 16/07/2009[1], lançou um artigo de teor sensacionalista sob o seguinte título: A era dos petabytes: porque mais não é apenas mais – mais é diferente. A chamada do artigo diz: “Sensores em todos os lugares. Arquivamento infinito. Nuvens de processadores. Nossa habilidade para capturar, armazenar e compreender quantidades massivas de dados está mudando a ciência, a medicina, os negócios e a tecnologia. Na medida em que nossa coleção de fatos e figuras cresce, assim também cresce a oportunidade para encontrar respostas para questões fundamentais”. O texto desenvolve um argumento cerrado do qual extraí alguns trechos mais polêmicos que seguem abaixo. Continuar lendo

“É a economia, estúpido!”

Marcus

por Alessandro Mancio de Camargo

O recado de James Carville* reproduzido no título deste post, “É a economia, estúpido!”, adquiriu no decorrer do tempo status de citação universal; ou de meme, para falta de juízo. Neste sentido, é retomado aqui como alerta para quem ainda insiste na “[…] ingênua hierarquia dualista entre sujeito ativo e objeto passivo […]”, anacronismo discutido no texto “Rede, social e inteligência compartilhada” (CARDOSO, 2014) e nas demais publicações deste blog, atualizado pelos integrantes do grupo de estudos TransObjeto. Continuar lendo